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O QUE É LAR PARA VOCÊ?
A JORNADA A CAMINHO DA REGENERAÇÃO: DE “RAÍZES MULTIDIMENSIONAIS” À “AMA” – AMOR, MAGIA, ALQUIMIA!

IMPORTANTE: essa news é classificada como “REPORT”, o que significa se tratar de uma leitura que exige tempo e atenção. Mas claro, você sempre pode optar por ler aos poucos ou simplesmente deslizar a tela e focar somente em um trecho ou outro que te chamar mais atenção!
ANTES DE MAIS NADA, UM CONVITE: 4/12, 18h30 - Live no Instagram (@paulacoliv) “CUIDAR DO FIM PARA NUTRIR O COMEÇO”: papo com Giorgio Tumoli e participação especial da Tóia (tarot e autoconhecimento).
ALGUNS TÓPICOS QUE PODE ENCONTRAR NAS PRÓXIMAS LINHAS
Conceitos filosóficos, sociais e afins: dualidade, integridade, interdependência, anestésicos de consciência, armaduras de isolamento, solitude e solidão, doença sistêmica global da desconexão, policrise e polarização, descentralização e liderança de ecossistemas, gestão holística e integrada, revisão de valores, ética e justiça, “MUE”: a soma do 'eu’ com ‘nós’, etc.
Tecnologia, futuro e movimentos gerais: cidades inteligentes, tecnologia à serviço da humanização, exploração espacial, glocalização, nomadismo e cidadãos globais, produto ‘commodity' e empreendedorismo, etc.
Autoconhecimento, saúde, bem-estar: Técnica Alexander, Human Design, intuição como método seguro e prático, ativação dos sentidos, produtividade, presença, humor, espiritualidade, sonhos, manifestação, pandemia 2.0, legado, liberdade, DYI e trabalhos manuais como a cerâmica, trança (penteado), pão e palma (já comeu?), etc.
Sustentabilidade, meio ambiente e cultura: Brasil, regeneração, dica de livro a poesia, Ópera Nabucco, etc.
UM SPOILER
“Nossos lares são reflexos de momentos passageiros e, portanto, são inevitavelmente frágeis”
SIM-BORA?!
Você não percebe como uma relação te transforma até a construir ou a deixar. Você não sente como um lugar te influencia até chegar ou partir. Você não reconhece o impacto de um conhecimento até o obter ou o ressignificar como parte do seu estilo de vida. E, muitas vezes, você não sabe o que é saudade até reviver, ativando a memória, daquilo que sente falta sem saber.
O que te faz ficar em uma relação?
O que te provoca a ir e chegar num lugar?
Quais conhecimentos e outras conexões você está buscando deixar ou ressignificar?
Essas perguntas te guiam para uma reflexão racional ou para o despertar dos sentidos? Quero dizer, você escolhe ficar, chegar e partir racionalmente ou emocionalmente? Você já está ciente da condição não controlável da integração entre razão e emoção?
Como os seus sentidos guiam a sua razão?
Como a sua razão favorece a sua intuição?
Volto a perguntar. O que te faz ficar em uma relação que te intoxica? Por que você insiste em ficar em um lugar que te agride? Qual a razão de atender ao cronograma de um estilo de vida que te definha?
Talvez a resposta para essa série de perguntas ressoe com uma outra pergunta que reflete a doença sistêmica da desconexão que nos atinge globalmente:
VOCÊ É CAPAZ DE RECONHECER E PEDIR UM ABRAÇO QUANDO PRECISA?
Na minha metodologia de pesquisa e estilo de vida, a Jornada da Economia da Paixão, durante o ciclo de “RAIZES MULTIDIMENSIONAIS” aprofundei o meu laboratório de “nomadismo contemporâneo” – o que você pode chamar “nomadismo digital”. No princípio, não foi uma condição racionalmente escolhida, mas guiada pela intuição a partir da intencionalidade de compreender “o que é lar?”.
O QUE É LAR PARA VOCÊ?
LAR é um lugar? Uma pessoa ou conjunto de pessoas? Um sentimento?
Esta é uma inquietude que guardo em multidimensões: desde a minha “condição micro” de ser uma cidadã global e receber olhares curiosos ao responder somente “nascida e criada no Brasil” diante da pergunta “onde você mora?”, até a visão macro de que estamos perdendo o nosso lar “Terra”, nos movimentando para lidar com esse desconforto, buscando espaços de pertencimento, ainda que esta busca seja inconsciente ou não diretamente relacionada a questões geográficas – todo mundo está inquieto e buscando algo mesmo sem saber que está buscando ou o que está procurando.
Antes do depoimento a seguir, quero declarar que usar o corpo como instrumento de captura de dados sensíveis e o estilo de vida como um laboratório é uma escolha consciente da minha jornada a caminho da regeneração. Me sinto realizada por poder viver essa experiência de exploração dos meus sentidos, acima de qualquer desconforto que, por fim, favorece a minha evolução e de todos com quem compartilho esse processo.
A dor de não ter onde pousar me ensinou a buscar e agradecer o privilégio de estar sempre em lugares confortáveis. A dor de não ter um lar me ajudou a pedir, receber e agradecer o acolhimento das conexões. Aprender que somos nosso próprio lar é uma condição dual entre independência e dependência, um convite para a interdependência.
Certa idealização do autoconhecimento em tempos de desconexão exige uma força sutil para não afastar o outro, tornando a solitude saudável em solidão ansiosa. O modelo de auto conexão que favorece a sobrevivência é o protagonismo: ser para pertencer. Nutrir e ser nutrido pelo pertencimento a comunidades é diferente do isolamento do egocentrismo.
Este modelo de interdependência não é favorecido pelos anestésicos de consciência que afastam a capacidade de conectar – consigo, com o outro, com aprendizados, com desejos, etc. Quero dizer, contextos de insegurança, competitividade entre outros fatores que convocam as palavras “ataque” e “defesa”, habilitam em nós uma “armadura de isolamento”, criada pelos mais diversos anestésicos (alimentação, drogas, conteúdos e outros hábitos), que ainda quando propõem justamente o inverso, nos impedem de sentir (ativar os sentidos).
Um parêntese para exemplificar “anestésicos que propõem o inverso”: hábitos que se colocam como fonte de conexão, mas reforçam ainda mais as mecanizações contrárias a consciência, como academias que ao invés de favorecer a conexão evolutiva individual com o corpo, estimula o compromisso com uma agenda padronizada (nada muito diferente do famoso “bater ponto” na vida do CLT e outros sistemas que herdamos da Revolução Industrial).
Esses anestésicos que possibilitam a vida em contextos pouco aptos a sobrevivência* atuam como drogas sintéticas que nos afastam da capacidade de acessar sentidos organicamente para estabelecer conexões no geral, impedindo a nossa própria cura e a cura destes ambientes que adoecemos e nos adoecem quando enxergamos a, já mencionada, doença sistêmica global da desconexão.
*poluição, violência, falta de diversidade e eficiência acima da criatividade são algumas das características desses lugares “pouco aptos a sobrevivência”, que existem do macro ao micro: países, cidades, empresas, escolas, condomínios, casas.
Novamente, tratamos de uma dualidade: os mesmos anestésicos que nos protegem de contextos pouco aptos a sobrevivência, nos afastam das possibilidades de convivência.
A insegurança afasta o olho no olho – qual foi a última vez que viveu uma longa conversa focada no olhar? Relatei isso neste post.
A desconfiança isola um pedido de abraço.
A indiferença impede a empatia.
A falta de presença nos distancia da compaixão, de enxergar e se enxergar na dor & alegria do outro.
EXPLORAR OS SENTIDOS FAVORECE A EXPLORAÇÃO DE CONEXÕES E VICE-VERSA
Você sabia que a mesma região do cérebro que é estimulada para receber, interpretar e atribuir significado para os SENTIDOS, é responsável pela CONSCIÊNCIA espacial dos limites entre “o eu” e “o outro”? Isto é, é a região que explora as CONEXÕES!
Foi mais ou menos por aí que naveguei ao longo da loooonga Jornada de “Raízes Multidimensionais”, que me levou às raízes obsoletas dos sistemas e condições que regem o nosso “estilo de vida” - o que você pode conhecer como “economia”. Aqui me refiro a cultura de relacionamentos em todas as dimensões: relacionamento consigo, amizades, famílias, empresas e organizações no geral, bairros, cidades, países. Mais uma vez, do micro ao macro, me aprofundei nos padrões que insistimos em manter, mas já não nos regeneram mais. Muito pelo contrário, nos adoecem e estão nos levando a um definhamento generalizado.
Assim, a jornada de “Raízes Multidimensionais” foi me convidando à “alquimia” de transformar a “dor” dessas raízes apodrecidas em “amor”, o que me exigiu ainda mais conexão com a “magia” da capacidade regenerativa da natureza – criar continuamente partindo do já existente.
Eis que cheguei na palavra que guia o próximo ciclo da minha Jornada da Economia da Paixão: "AMA"!
A escolha por essa palavra, por si só, traz a liberdade de ressignificar, uma vez que palavra que já existe com diferentes significados e na minha jornada é sigla para “Amor”, “Magia”, “Alquimia”.
CUIDAR DO FIM PARA NUTRIR O COMEÇO
Estou animada para compartilhar alguns insights e intencionalidades de estudos e pesquisas que já chegam em AMA, mas usando o aprendizado central da jornada da palavra REGENERAÇÃO – cuidar do fim para nutrir o começo – vou antes concluir, a seguir, a jornada de RAIZES MULTIDIMENSIONAIS.
JORNADA É “UM PASSO DE CADA VEZ E O CAMINHO SE FAZ”: ANTES DE AMA, RAIZES MULTIDIMENSIONAIS!
Compartilho aqui algumas passagens e insights da jornada de Raízes Multidimensionais, sem qualquer pretensão de entregar tudo o que naveguei dando continuidade aos aprendizados das jornadas das palavras anteriores.
Este é um ponto importante! A cada ciclo da jornada me aprofundo em aprendizados e, assim, ganho amplitude e perspectiva em torno das mesmas inquietudes, que convidam outras, mas na raiz, a busca é sempre a mesma e ela se resume a jornada a caminho da regeneração: sobreviver, viver melhor e, preferencialmente, mais! Para compreender essa colocação na prática, talvez você queira conhecer um report atemporal sobre o Japão que escrevi no último ano, consolidando alguns dos insights da jornada da palavra “Regeneração”.
Neste conteúdo do Japão fica visível como é natural a transição para a palavra/expressão seguinte – ao final do ciclo da “regeneração”, fui levada às “raízes”, como sugere a ilustração abaixo, que representa o funcionamento orgânico da natureza, aprendizado que integrei em maior profundidade no meu estilo de vida durante a jornada da regeneração.
ENTRE RAÍZES E MULTIDIMENSÕES, O CONVITE QUE CHEGOU FOI A “INTEGRIDADE”
Você se sente uma pessoa inteira?
Como é se sentir inteiro? Por inteiro? Parte de algo inteiro?
Quais partes de você se integram?
Você se sente uma pessoa íntegra?
Onde você se sente íntegro?
A integridade é um valor para você?
Quais valores você gostaria de integrar?
O que você integra diariamente te traz inteireza?
O que se integra facilmente à você?
Com quem você se integra?
Você integra mais em si ou no outro? Mais para si ou mais pelo outro?
Você integra o que você é com o que você faz?
Você integra o que você fala a quem você é?
A sua integridade favorece a sua capacidade de integrar?
Como a sua capacidade de integrar expande a sua integridade?
Como a sua integridade e o que você integra estão à serviço de quem você é e deseja?
O que é integridade para você e quantas dimensões de “integridade” é possível explorar?
Essa pergunta diz sobre o desafio central que experienciei ao revisitar raízes, confirmando as dimensões a serem mantidas, aquelas camadas que representam o que já sou e tenho, e reconhecendo a necessidade de integrar outras camadas: conexões, experiências, conhecimentos e outros para seguir as buscas por projetos e sonhos. A sequência de perguntas acima são algumas das muitas que me acompanharam neste ciclo, sempre usando o autoconhecimento como forma de acessar comportamentos e movimentos globais (adiante esbarro nesse ponto). Você pode escolher algumas destas perguntas para refletir também, mas de forma mais objetiva, agora compartilho algumas pílulas da jornada de RAÍZES MULTIDIMENSIONAIS.
Pílulas da Jornada de Raízes Multidimensionais
Entre os diversos caminhos possíveis para a sua leitura, sugiro:
- Ler todas de uma vez só ou com alguma pessoa/grupo: após ler a pílula, reflita como se conecta com algum desafio ou vivência do presente;
- Ler de forma oracular: com algum desafio ou pergunta em mente, selecione aleatoriamente uma pílula para se aprofundar na questão intencionada. Você pode fazer isso ao longo de uma semana inteira ou sempre que desejar/lembrar, só ou em companhia. Você pode escolher a pílula a partir de um número ou até mesmo jogando dados – sim, isso pode ser um jogo e as conversas podem ganhar rumos bem divertidos e produtivos;
- Para os dois caminhos acima, de forma linear ou não-linear (aleatória/oracular), você pode somar a leitura das pílulas com o bloco de inquietudes que vem logo na sequência.
VAMOS LÁ!
1. DAS RAIZES DE ORIGEM AO ENRAIZAMENTO | Jornada, transição, evolução, inovação: movimento é condição de sobrevivência independente de tempo e espaço, negar ou bloquear o movimento é declaração de suicídio - o que pode começar com alertas, como uma certa “sensação de labirintite”!
2. PRODUTIVIDADE | Produtividade não é produto, é presença, experiência e ação, menos palco e mais integração com plateias e bastidores. E ah! Presença física ou quantidade de tempo não são sinônimos de compromisso, sendo compromisso o nível de qualidade da conexão.
3. POLICRISE E POLARIZAÇÃO | Os extremos são iguais, a criatividade está entre os polos. A parte do extremo oposto negada e combatida, é o mesmo que nega e precisa ser curada em si. A polarização alimenta a desconexão, que é o antídoto da colaboração, a qual é o caminho para a resolução das crises – comento sobre a “arte de pendular” neste artigo.
4. CONEXÃO | A conexão existe na diferença e na distância, a partir da coragem, autonomia e expressão ao lidar com a própria diversidade (o seu protagonismo, o que te faz único).
5. NA RAIZ SOMOS TODOS IGUAIS | As dimensões que escolhemos integrar através de conexões (pessoas, lugares, aprendizados, etc) criam as camadas de diferenciação - e, portanto, vale escolhê-las bem!
6. TECNOLOGIAS & INOVAÇÕES | Criações se sustentam se estão autenticamente à serviço da aceleração e da expansão do resgate e evolução da humanização, o contrário está à serviço da desconexão.
7. CIDADES INTELIGENTES | “Cidades do futuro” acontecem na soma das inovações do presente com a retomada da formação do sedentarismo e origem das cidades baseadas na cultura de comunidades humanizadas e íntimas da natureza. Começam com o despertar de pessoas conscientes e contextos emergentes, aptos a receber o multiculturalismo e a ascensão tecnológica.
8. HUMOR, ENTRETENIMENTO, DIVERSÃO | Complexo não é sinônimo de difícil, a complexidade é o estado natural do funcionamento da natureza ecossistêmica, portanto, o nosso próprio funcionamento, naturalmente acessível a todos. Assim, o auge da complexidade é a nossa natureza de “simplesmente” ser, o que pode ser mais facilmente resgatado em contextos de descontração e leveza. Manter a superficialidade, fugindo do aprofundamento, para tentar simplificar a complexidade, torna o complexo difícil.
9. BEM-ESTAR | Não é uma indústria nova ou potencial de curto prazo, bem-estar é tema transversal, implícito ao propósito em comum de tudo e todos desde sempre: a busca pela sobrevivência.
10. CENTRALIZAÇÃO E HIERARQUIA | Evoluem para descentralização e liderança de ecossistemas baseados na ordem de funções igualmente qualificadas por serem igualmente necessárias. Portanto, nível hierárquico não pontua diferenciação de valor, mas de função. A qualidade das funções depende da expansão da criatividade conforme o rompimento da centralização.
11. ESPIRITUALIDADE | Espiritualidade independe e respeita religião, é a expressão da capacidade sensorial humana, da fé e da esperança para a cocriação: projetar o que não existe e confiar na capacidade de materialização.
12. SONHOS | Os sonhos (no sono ou não) foram o primeiro passo de tudo o que existe e conhecemos. É o portal para acessar caminhos para materializar a sobrevivência diante da realidade generalizada de definhamento.
13. VALORES, ÉTICA, JUSTIÇA | Todas as bases que orientam os sistemas e padrões de funcionamento (políticas, processos, etc) da sociedade, de negócios e vidas no geral, precisam ser repensados para não interromper evolução e transformação. Menos sobre eliminar BIAS e mais sobre colaborar para integrá-los e ressignificá-los. Dá preguiça, mas precisa ser encarado!
Para o mesmo número de pílulas de insights, pílulas de inquietudes – essa combinação dos números foi por acaso, mas não acredito em acasos!
1. O que te moveu até aqui? O que está te movendo daqui em diante?
2. Você é capaz de contar sua história através das suas paixões? Quais estão ativas hoje? Quais sonhos estão te guiando?
3. Em um cenário de pandemia 2.0 onde, com quem e como quer estar? O comprometimento das suas relações estão mais baseados na qualidade da conexão ou no condicionamento de presença física e tempo/duração de convivência?
4. Você virou amante do “brunch”? É algo novo ou você desde sempre toma um longo café aos finais de semana? O almojanta (almoço + jantar) já está além do seu domingo? Acabei de criar o coffinner (café + jantar) e vou adotar! Quantas formas de compartilhar comida inventamos para nos conectar?
5. Você já realizou que tem a liberdade de inventar e seguir a realidade que deseja e condiz com as suas necessidades enquanto uma pessoa singular, ao invés de manter as regras e padrões que condicionam os hábitos e estruturam a rotina genericamente? Hora de comer, o que e onde comer em cada horário,… Vale para tudo: exercício físico, trabalho, etc.
6. O que favorece você se sentir pertencente a qualquer lugar, hora e grupo de pessoas?
7. Quantas culturas você reconhece na sua cultura, entendendo cultura como estilo de vida, conjunto de hábitos, crenças e modus operandi no geral? Isto é, qual é a raiz dos seus comportamentos e com quais outras raizes você pode conectar para adotar os comportamentos que deseja incorporar?
8. Quais condições de espaço favorecem o seu bem viver? Estamos construindo casas, escritórios, cidades e espaços no geral aptos para sobreviver ou bem viver? Mais favoráveis para desenvolver os corpos que estão vivos ou cemitérios para os que estão morrendo?
9. Qual legado você está construindo? Construindo através de como você vive ou o que produz vivendo? O que terá efetivamente valor no longo prazo? Aqui é interessante questionar, por exemplo, se o mesmo que tem valor hoje terá valor amanhã. Isto é, o que garantidamente terá valor perpétuo e como está se dedicando a isso?
10. Você reconhece a perfeição imperfeita da natureza como fonte de beleza? Se enxerga como parte dessa natureza e abraça a beleza das suas imperfeições perfeitas?
11. O que te impede de acreditar e confiar na capacidade de realizar um sonho? Com o que você pode se conectar para acalmar esses impedimentos?
12. Como você exercita a manifestação (crença e projeção) do que não pode enxergar antes de materializar ou chegar lá? Pense, por exemplo, em como visualiza e planeja uma viagem ou qualquer outro programa antes de realizar. Como você pode aplicar essas visualização e planejamento para buscar sonhos/desejos?
13. Como você enxerga em si, as polarizações e policrises do mundo? A quais extremos você pertence? Como você reconhece e busca pendular entre as suas próprias dualidades internas?
O MICRO REFLETE O MACRO, O MACRO REFLETE O MICRO
Me seguro para não repetir mais vezes essa frase. Este é o princípio da Jornada da Economia da Paixão: o autoconhecimento é um meio de conhecer o mundo, conhecer o mundo é uma forma de se auto conhecer. Isto porque, cada um de nós protagonistas nossos estilos de vida (micro), refletimos e somos refletidos no estilo de vida (economia) que orienta a comunidade “mundo” (macro).
Taiye Selasi diz que storytelling é nosso passado, presente e futuro, um paralelo direto com o que o sociólogo Yuval Harari diz sobre o fato de que tudo o que vivemos e conhecemos, se dá através de narrativas e que as usamos para compreender a nossa própria existência enquanto protagonistas - por isso coleciono aprendizados os relacionando, antes de mais nada, a minha jornada e desenvolvimento pessoal, para ganhar propriedade, autonomia e experiência prática de conceitos que conecto com projetos de evolução de pessoas e inovação de negócios.
- Como você entende tanto sobre o mundo, tendências comportamentais, tecnologias, inovações,…?
- Entendendo sobre mim mesma, meu impacto no mundo e como o mundo me impacta.
- Como assim?
- Cada um de nós é expressão micro. Todo o restante do que existe e acontece no mundo é expressão macro. O micro reproduz o macro. Se entendo do micro, entendo do macro. De certa forma, é como pensar nos modelos de estatística, em pesquisa trabalhamos “amostras” representativas, por exemplo.
- Então se entende do macro, entende do micro?
- Se entender é compreender com consciência de ação e impacto, respeitando que cada parte é única e singular, sim. Se entender é conhecer conceitos e replicá-los genericamente, não.
Esse diálogo acima é como escolho compartilhar a troca que tive com uma amiga, que recebeu um clássico “relatório de tendências 2025” de uma consultoria global. Entre as primeiras palavras encontrou “ALQUIMIA”, que ela já sabia há muito tempo que seria uma das palavras da minha Jornada da Economia da Paixão em 2025.
Já tinha falado com essa mesma amiga sobre “conteúdos copiados”, quando ela viu um texto meu sendo reproduzido, sem referência, por outra pessoa. Foi uma conversa longa e que ainda continua, onde compartilhei a minha crença sobre conhecimento universal.
Aprendemos mais a alimentar a egocêntrica solidão de ter a nossa fala individual, do que nutrir a conexão entre protagonistas que buscam falar as mesmas coisas de formas diferentes para tornar prático o que almejam coletivamente. Acredito que inteligência é ação, então viso mais esse segundo time, mas vou deixar esse mergulho que envolve a exploração de conexões para a Jornada de AMA: amor, magia, alquimia!
JÁ OUVIU A EXPRESSÃO “MUE”?
A expressão “MUE” que conecta “me” com “we” (eu + nós, em tradução), foi uma das coisas mais preciosas que escutei e foi de Rhada Agrawal, especialista em “pertencimento”, que entre alguns movimentos, é co-fundadora do Daybreaker que envolve música, dança e conexão. Vale conferir!
“MUE” é uma representação viva de “raízes multidimensionais”, quando compreendemos que as nossas raízes pessoais são compartilhadas e, os seus nutrientes coletivos, favorecem a nossa própria expansão e expressão (multidimensões), assim nos possibilitando nos enxergar individualmente inteiros compondo o todo. Se essa é uma colocação complexa para você, basta pensar em uma árvore: cada galho, folha e fruto (expansão e expressão - multidimensões) é uma soma de nutrientes das raízes, a qual não é nutrida exclusivamente pela árvore “dona” dos galhos, folhas e frutos. E, então, os frutos são exclusivamente daquela árvore? A resposta (ou “não-resposta”) é a raiz da maioria dos nossos desafios globais! - neste post do Instagram falei sobre o potencial de assumir a conexão de nossas raízes para expandir o poder criativo e realizador da diversidade.

Esta imagem foi gerada por Inteligência Artificial durante a jornada de Raizes Multidimensionais.
Quer mais uma referência?
Você enxerga as semelhanças entre o mar (que está na terra e pode representar “raízes”) e o céu (que nos conecta ao universo, ao todo, e pode representar “multidimensões”)?
![]() Arquivo pessoal - África | ![]() Esta imagem foi gerada por Inteligência Artificial durante a jornada de Raizes Multidimensionais. |
O que diferencia a imagem gerada por IA, da foto que eu, ser humano, tirei na África? Essa foi uma troca que tive com uma pessoa que me mandou texto e imagem gerado por ChatGPT e perguntou “como você sabe que não fui eu que escrevi?” – e eu respondi algo como “por conhecer suas raízes, sei reconhecer as formas das suas multidimensões, inclusive as cocriadas com a tecnologia digital”.
SIM-BORA JORNAR?
Você compreende ou conhece o mundo, tendências comportamentais, tecnologias e inovações? Se quer BUSCAR COMPREENDER, vem para a Jornada da Economia da Paixão, praticar a metodologia de pesquisa e estilo de vida para a transição às Economias Regenerativas.
Ter uma palavra/expressão como lente para jornar em busca da materialização de projetos e sonhos é uma metodologia de pesquisa e estilo de vida que ganha profundidade a cada ciclo, mas que justamente por ser “jornada”, começa em um primeiro passo. Neste vídeo explico como encontrar a sua palavra /expressão chave e neste outro vídeo, como aprofundar a sua exploração.
Apenas como um rápido exemplo e referência de leitura, um dos conteúdos que a exploração de Raízes Muldimensionais me favoreceu, já apontando passos para a jornada de AMA: amor, magia, alquimia, foi esse artigo da sempre inspiradora Willow Defebaugh:
Embora tenha sido demonizada ao longo dos tempos, as RAÍZES da bruxaria estão profundamente interligadas à natureza.
A palavra é um centro de atração para os dados que chegam e os aprendizados acontecem, principalmente sensorialmente, usando a intuição como método!
No Guia do Gestar, produzido pelo Inquietesi, compartilhamos alguns passos para exercitar a intuição - de forma rápida:
- Passo 0 - intencionar e confiar | principalmente na capacidade dos nossos sentidos e inteligência corporal conduzirem os nossos passos;
- Passo 1 - coragem | para ultrapassar o desconforto de sair do “modus operandi” padrão;
- Passo 2 - sinais | confirmações de que pode seguir confiando no processo;
- Passo 3 - conexão | a soma dos sinais cresce e traz aprendizados e evoluções (ainda que sutis);
- Passo 4 - prazer | de concretizar realizações e resgates de si que favorecem crescimento e pertencimento.
Perceba como, por exemplo, ao planejar aquela viagem ou aventura inédita na sua vida, de certa forma você passou por esses passos. É claro que a razão se fez presente, novamente, somos seres duais: razão e emoção coexistem para que as nossas concretizações estejam bem fundamentadas.
O neuroscientista e psicólogo Joel Pearson está entre os estudiosos que buscam essa integração para defender a intuição como método, a colocando como:
1. Compreendida
2. Produtiva
3. Baseada em informações inconscientes
Através do acrônimo “SMILE”, Pearson propõem 5 regras para exercitar e aplicar a intuição de forma “segura”
- S (self-awareness): autoconsciência
- M (mastery): maestria/pratica
- I (impulses): impulso/vício
- L (low probability): baixa probabilidade
- E (environment): ambiente
A medida em que conscientizamos a obsolescência dos nossos modelos centrados na produtividade exclusivamente mental, surgem várias teorias e conceitos, a Jornada da Economia da Paixão favorece esse aprendizado de forma prática e pessoal. Cada cliente que conduzo e grupo que ministro, explora uma forma diferente de conexão com a intuição como método e assim, eu também vou enriquecendo as fórmulas que me orientam e compartilho - afinal, estou sempre em jornada: evolução constante!
FALANDO EM COMPARTILHAMENTO!
Aqui vão mais algumas pílulas da Jornada de Raízes Multidimensionais - se quiser mais, pode me procurar, a lista é longa!
UMA PRÁTICA | Aula de cerâmica
Quer entender mais a tendência do DIY, do resgate de atividades manuais, das artes,...? A cerâmica é uma das práticas mais antigas do mundo, que passou por diferentes civilizações e nos faz perceber como nada é, de fato, novo. Estamos o tempo todo recriando e adicionando camadas para o que já existe.
![]() Arquivo pessoal | ![]() Arquivo pessoal - África |
O desafio, muitas vezes, é diante tantas camadas, saber voltar às origens para resgatar os nutrientes e aprendizados das nossas raízes - o que sustenta a evolução da nossa vida. O respeito ao tempo da natureza é um dos valores das nossas raizes que a cerâmica ajuda a rememorar!
UMA PÍLULA DA MODA | Unhas de gel/acrílico
Passei por “raizes multidimensionais” integrando ao meu corpo, uma dimensão postiça e este é um exemplo de laboratório que passo a integrar como estilo de vida - não permanente, mas sim, seguirei brincando de unhas postiças e outras camadas afins que experimentei!
Depois de um tempo convivendo com uma camada (conexão com ambiente, pessoas, aprendizados, etc), ela passa a fazer parte de você (integra as suas multidimensões), o que pode ser bom, mas também um desafio para retomar ou reconhecer as próprias raizes. A interdependência exige consciência de protagonismo - quem sou integra e é integrado pelo todo, mas para isso, é preciso SER.
![]() Um super beijo especial para a Quel, profissional apaixonada e dedicada que me acompanhou nessa jornada – inclusive, jornando a própria palavra. “SABEDORIA” conectou Quel a novos aprendizados como a habilitação de moto que começou a jornar! | ![]() Arquivo pessoal |
Aqui também poderia falar de um penteado de cabelo que adotei com mais frequência e intencionalidade este ano, a trança, que se assemelha as tranças das raízes das árvores e trazem um longo histórico em diferentes culturas. Como tudo, as tranças nos cabelos começaram na África, representando status social, idade, tribo de origem, e outros princípios de identificação das nossas camadas. Esta exploração foi longe, passando também, por exemplo, na conexão entre cabelo e comportamento e mais - já ouviu sobre a “força de Sansão”?
![]() Arquivo pessoal - algumas regiões do Brasil são famosas pela trança que se mistura com o “tererê” | ![]() Arquivo pessoal - exposição Madrid |
UM ALIMENTO | Pão
Tente provar e comparar diferentes pães por onde passar: o que há em comum e o que os difere?
No mundo todo temos alimentos muito parecidos, alimentos “raiz”, mesmo quando não são classificados como raizes. De acordo com as dimensões empregadas na forma de plantar, preparar, etc, esses alimentos ganham formas diferentes e, essas diferenças, enraizam mais e mais a cultura daquele lugar. No post abaixo falei sobre e ilustrei diversos pães! E, neste outro post, falei sobre o “milho” ser um tipo de raiz.
Aqui também poderia falar da palma, você já comeu?
Da família dos cactos (que explorei muito nesta jornada), é uma planta que se faz "raiz” para as suas multifuncionalidades: regeneração de solos, matéria-prima para a indústria, para a medicina e para a alimentação.
![]() Super obrigada, Evani, por me apresentar a palma e prepará-la com muito sabor para eu provar! | ![]() Super obrigada Maria Antônia, por somar aos aprendizados desse almoço em torno da “palma”. |
Rapidinhas: dados que chegaram através da conexão com pessoas, lugares, experiências e histórias...
UM LIVRO (já recomendei e reforço!!!) | super obrigada, Cris Duarte
UM VÍDEO | super obrigada, Gustavo Hernandes
UM PODCAST | super obrigada, Manu Milan
UMA FRASE (adaptada) | super obrigada, Marcus Domann
“As pessoas farão qualquer coisa, por mais absurdo que seja, para evitar encarar suas próprias almas. Aquele que olha para dentro, DESPERTA.” - Carl Jung (esta é uma das frases que entraram para a minha coletânea, disponível aqui!)
UM ARTIGO | LSD
UMA ENTREVISTA | Michelle Obama + Jay Shetty
UMA PRÁTICA CORPORAL | super obrigada, Afra Colodette
Ao longo de Raízes Multidimensionais, a Técnica Alexander, método de reeducação psicomotora que integra funcionamento de corpo e mente, favoreceu muitas práticas de aterramento e liberação, indo dos movimentos físicos aos modelos comportamentais e padrões de pensamento. Uma rápida introdução a partir da aplicação da técnica no contexto do teatro e aqui no contexto clinico mais genérico.
UMA FERRAMENTA NÃO ÓBVIA | Human Design
Apesar de explorar a astrologia há alguns anos, somente conheci o Human Design, que combina astrologia com outras pseudociências, no ano em que explorava a palavra “Regeneração”, através da Julie Fedele. Naquele momento, fiz alguns laboratórios de estudo sobre o tema e, neste ano, inquieta com as raízes de alguns comportamentos e conexões, comecei a mergulhar – e essa é uma deixa para as próximas jornadas, assim como a astrologia, integrei e seguirei explorando o human design como ferramenta de autoconhecimento e evolução. Se tiver curiosidade, comecei explorando o meu próprio design aqui!
UMA POESIA | “In Praise of Mystery: A Poem for Europa”
UMA MÚSICA (ou duas) | super obrigada, Giovanni Ghelfi
A Paz, Gilberto Gil
Neste post, um trecho dessa música numa das vozes que mais me traz paz escutar!
*Música nunca é demais, estão também vou deixar aqui uma bem icônica em relação a “Raizes Multidimensionais”: No Roots, Alice Merton “It's just the place that changes, the rest is still the same”. Acesse aqui para conferir a playlist completa da Jornada de Raizes Multidimensionais!
UM LINK | Raízes do Brasil - Banco Sonoro Raízes Negras
UMA EXPERIÊNCIA | super obrigada, Stella Melaragno
![]() Somos todos atores e plateia, igualmente protagonistas: o cenário traz um espelho para o palco, colocando o espectador em posição de ator e vice-versa, quando em vários momentos os atores tomam a plateia! | ![]() Mais especial ainda viver essa experiência na espera da Olivia, Ste! Mais uma protagonista chegando ao mundo, mais uma dimensão a ser integrada para nutrir a evolução das raizes que nos trouxeram até aqui! |
UMA IMAGEM – mentira, serão duas! | super obrigada, Felipe Carvalho
Depois das raízes dos manguezais do tipo “aéreas”, expostas acima do solo cumprindo com missões importantes como a redução de processos erosivos (como expor as suas raízes – aquilo que costuma deixar “escondido” – pode te proteger de desgastes?), em uma passagem pelo Japão, Felipe me mandou essa foto onde enxergo na copa da árvore, o reflexo de suas raízes e a ilustração perfeita da organização sistêmica – o padrão de comunidades, ecossistema de negócios e todos os modelos regenerativos que devem guiar a nossa economia à sustentabilidade. Acompanhe aqui mais sobre a Jornada do Felipe!
![]() Felipe Carvalho | ![]() Felipe Carvalho |
Para Finalizar…
UM PRODUTO | Atreyu

Arquivo pessoal: “Be curious. Dream big. Always question the status quo. Refuse limited thinking. Be you.”
Quais outras marcas e produtos “amuletos”, que tangibilizam crenças e motivações regenerativas (que trazem VIDA!) você conhece? Compartilha comigo?!
UM PRESENTE | super obrigada, Thiago Salim!
Uma bandeja itinerante, para acompanhar os meus cafés & chás – que são espaços de tempo chave para a jornada estando sozinha ou acompanhada. Um presente digno de quem enxerga o outro, ou seja, um artista, isto é, um ótimo gestor. Essa soma corresponde a integridade que faz do Thiago um baita artista e gestor de pessoas, realizador de projetos e construtor de resultados criativos da marcenaria e outras obras que materializa ao mundo corporativo, como líder em uma Administradora de Shoppings e Outlets do Brasil. Acesse os projetos do Thiago aqui!
![]() Thiago Salim | ![]() Integrando as suas habilidades criativa e de gestão de pessoas, Thiago levou a marcenaria para uma imersão de Experiential Learning com o time! | ![]() Entre os insights: somos todos capazes de criar (inovar!) |
VAMOS CHEGANDO, AGORA SIM, AO FIM… Claro, voltando ao começo - este é um princípio da regeneração: o fim se conecta ao início, somando novas camadas - o que aqui é representado por insights!
O QUE É LAR PARA MIM?
Raízes Multidimensionais me trouxe mais alguns laços de conexão e apropriação do meu protagonismo a partir do aprofundamento da integração de todas as minhas dimensões espirituais, mentais e físicas, passando pela soma de tudo o que faz de mim quem sou e aquilo que posso entregar para o mundo a partir dos meus conhecimentos, desejos, interesses, etc.
Saio deste capítulo entusiasmada pelos sonhos resgatados, ressignificados, criados e materializados. São sonhos relativos à “pequenez” da minha existência no mundo, mas enormes quando enxergo suas conexões com o sonho coletivo que acompanha a humanidade desde as nossas RAÍZES: descobrir as fórmulas da regeneração e favorecer a sobrevivência. E é interessante explorar as MULTIDIMENSÕES que esse sonho ganha - em algum momento pisar na lua foi “apenas” um sonho, hoje exploramos a vida fora da Terra.
Quando alguém fala que vai trocar de emprego, costumo pontuar que o ambiente muda, mas os desafios são os mesmos e não tem fuga, carregamos os desafios dentro de nós até encarar a coragem de ressignificá-los, o que muitas vezes chamamos de ‘solucioná-los’.
Ainda vamos descobrir e vivenciar muito o Universo para além do planeta Terra e a viagem para o Espaço, inclusive, é um dos meus sonhos, mas como sabe quem tem uma vida fora do país de origem: você deixa um lugar, mas ele nunca vai te largar e isso pode se tornar um peso até que você torne visível e cuide do que te mantém conectado a este lugar - insight: conexões sempre se resumem a pessoas! Nesse eterno cordão umbilical, deixar a Terra morrer é um ato suicida. Já perdemos o prazo de começar a regenerar, mas de algum lugar é preciso partir e compartilhar esse despertar para a sede de viver resgatando a capacidade de sonhar e criar é outro dos meus sonhos.
Explorei a jornada da regeneração de “Raizes Multidimensionais” em mim, interagindo com espaços de pertencimento no mundo todo, principalmente as minhas preciosas raízes de nascimento - e aqui vai mais uma dimensão dos meus sonhos: despertar o protagonismo do Brasil.
Mais uma vez vou mencionar a africana Taiye Selasi, cidadã global como eu, que defende o entretenimento como base de quem somos e como evoluímos, enxergando a sua cultura de origem – a grande raiz do mundo que é a África – como uma escola. Exatamente o que vejo no Brasil através dos nossos nutrientes que registram segredos e remédios para a cura da existência sustentável de forma divertida, bela e acessível!
![]() Arquivo pessoal | ![]() Arquivo pessoal |
Já chamei de “colonização inversa” e agora declaro “colocar o Brasil no mapa”
A capacidade regenerativa do nosso país é parte fundamental da regeneração do planeta e está precisando do resgate da autoestima e missão de SER e PERTENCER ao nosso país, o que independe de onde se escolhe enraizar.
Ser glocal é, antes de mais nada e ao final de tudo, integrar todas as dimensões de si para se reconhecer em qualquer lugar e reconhecer qualquer lugar em si sem precisar sair do lugar. A glocalização é um conceito que serve para pessoas e negócios humanizados, que compreendem que todo movimento macro começa pelo conjunto de práticas e hábitos pessoais (micro).
![]() Arquivo pessoal | ![]() Arquivo pessoal |
Eu nunca sai do Brasil, mas também nunca precisei ficar ou estar no Brasil para reconhecer e cuidar das minhas raízes, parte fundamental e declarada do protagonismo que levo para pertencer aos lugares que escolho me enraizar e chamar de “lar”. Assim, ampliando a visão de perspectiva em relação as minhas próprias raízes, favoreço as mutidimensões da minha evolução e, consequentemente, as da minha origem também!
Como uma das minhas intencionalidades de exploração ao longo da jornada “AMA: amor, magia, alquimia” é a integração colaborativa de conexões para a cocriação, concluo com algo que não fui eu que escrevi, mas sinto que poderia ter escrito – neste post falo mais sobre isso, explorando o tema “ressonância”.
“Talvez devamos aceitar que nossos lares são reflexos de momentos passageiros e, portanto, são inevitavelmente frágeis. A menos que você queira viver em uma cápsula do tempo, abrace essa efemeridade, os momentos fugazes de completude esperançosamente satisfatória antes que a maré chegue e leve tudo embora. Vidas mudam. Lares mudam.”
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